sexta-feira, 10 de maio de 2013

Resenha: É tudo tão simples

Título: É tudo tão simples
Autora: Danuza
Editora: AGIR
Número de páginas: 128
Ano: 2011

O mundo deu muitas voltas desde que Danuza Leão escreveu seu primeiro livro: Na sala com Danuza. Agora, 20 anos depois, a colunista fala com aquele charme que lhe é peculiar sobre etiqueta pós-internet, romance pós-celular e outras pós-modernidades.
Com dicas para as classes emergentes sobre o que levar na primeira viagem de avião, para o filho que quer contar para a família que é gay e para as mães que estão vivendo sua segunda juventude depois dos 40, Danuza aposta num mundo sem ostentação e regras rígidas de etiqueta, em que o chique é ser simples e de bem com a vida.
 
Devorei o livro da Danuza em uma tarde, o que pode ser muito bem compreensivel pelo conteudo tão engraçado que pude encontrar na obra e pelo tamanho do mesmo. O livro é curtinho e envolvente, prende mesmo o leitor, que não consegue parar de descobrir coisas novas, muitas vezes, obvias, e outras nem tanto. Cheio de reflexões sobre o mundo do século XXI e suas modernidades, é tudo tão simples, apesar de básico, não é tão simples assim. Mas, tirando o conteúdo destinado, TOTALMENTE, a mulheres da classe A, ainda se torna uma boa opção para sua estante. Com temáticas como: o simples, as mulheres, os homens, as novas famílias, o mundo gay, com o que gastar e como gastar, onde ir e como ir, entre outros, Danuza acaba por tornar sua tarde de terça um pouco mais prazerosa durante a espera daquele ônibus chato que sempre atrasa. Fica a dica também para a nova classe C, que, segundo a própria Danuza, é a responsável pela maior parte do movimento do capital. Não com essas palavras, claro, é que eu sou um futuro assistente social, sabe? Mas é verdade, também, afinal, sou bem menos rico do que gostaria e mais pobre do que, acho, que deveria. Mas comprei o livro, não? (Risos)

8 comentários:

  1. Quando eu vi a foto da capa eu pensei que o nome do livro era Danuza, porque o nome da autora tão grande deus? Quase não vi o título. hahaha :x
    Eu sempre vejo esse livro na livraria mas nunca parei para ver do que se tratava. Agora com a resenha eu vejo que o livro não é nada daquilo que eu imaginava. Porém, gostei bastante da história e fiquei com muita vontade de ler. Eu odeio essa coisa de classe a, classe c e tal. Mas concordo com você, sou bem menos rico do que gostaria e mais pobre do que, acho, que deveria. Pelo menos compro uns livrinhos de vez em quando :P hahaha

    Bjs!

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    1. Oi Bia, esse é um daqueles livros que pode muito bem ficar mais um tempinho na nossa withlist (É assim que se escreve?), sabe? É um livro bacana e tall, mas não chega a contar uma história ou ser um dos melhores que já li. Só AMEI a Danuza, e, curti o nome dela tão grande assim, rárá. Beijo

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  2. Olá, Ítalo! Tudo bem?
    Já tinha visto esse livro na livraria, mas não sabia que o conteúdo dele era tão interessante até ler a sua resenha. Tenho uma queda por tramas que geram reflexões, rs.
    Beijos!

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    1. Biih :) Estou bem, e você? Como anda a facul? Saudades... Então... É tudotão simples é um daqueles livrinhos bacanas para curar uma ressaca literária, sabe? Eu particularmente gostei. Não conhecia o trabalho da Danuza ainda... Beijo!

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  3. Oi Ítalo!
    Acredito pela sua resenha que esse livro fala muito do cotidiano né,eu particulamente adoro livros assim,normalmente além de gerar reflexão no leitor,costuma também ser engraçado.
    Vou acrescentar a minha "wishlist" ;)
    Beijos

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    1. Oi Carol, que honra receber uuma visita sua. Sim, o livro fala muito do cotidiano e se utiliza de uma visão feminista das coisas, como só a Danuza pode fazer, ou não, rárá. Leia e me diga o que achou :) Beijo!

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  4. Oi Ítalo,

    Gostei da resenha e achei interessante a ideia do livro, porém não faz meu estilo D:

    Beijos, Bi
    http://behindenemyline8.blogspot.com.br/

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    1. Bianca, preciso dizer que curto muito o seu blog e agora é que pretendo visitar/comentar e, claro, voltar lá. Beijos!

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